À medida que adentramos na complexa teia de informações sobre o CBD (canabidiol) e seus primos fitocanabinoides, muitas dúvidas emergem. O que realmente diferencia o CBD do THC? Será que estamos desperdiçando potencial terapêutico com mitos e desinformação? Com estruturas químicas distintas, estes compostos atuam de maneiras diferentes no nosso organismo, trazendo uma gama de efeitos que podem variar de terapêuticos a psicoativos.
Desmistificar o uso do CBD é essencial para reconhecer sua versatilidade em tratamentos médicos, desde a ansiedade até convulsões. Mas como isto se alinha com o estigma associado ao “chapado” do THC? E se os dois pudessem coexistir numa esfera de aplicabilidade clínica e legalidade? Junte-se a mim nesta jornada pelo Guia do CBD enquanto exploramos os mitos e verdades sobre estes fascinantes fit
Compreendendo o CBD: Mitos e Verdades
- O CBD (Canabidiol) e o THC (Tetraidrocanabinol) são fitocanabinoides com propriedades e efeitos distintos no organismo.
- O CBD é conhecido por suas múltiplas aplicações terapêuticas, ajudando a tratar condições como ansiedade, convulsões e inflamação.
- O THC também possui usos clínicos importantes, como o alívio de dor crônica e controle de náuseas, além de seu uso recreativo.
- Diferente do THC, o CBD não tem efeito psicoativo, não causando a sensação de estar “chapado” e mantendo a consciência clara, mesmo em doses altas.
- A toxicidade dos compostos naturais da Cannabis é baixa, tornando uma overdose improvável. Problemas de dependência estão mais associados ao consumo fumado em altas doses.
- O CBD é considerado seguro e não viciante, com poucos efeitos colaterais leves, e pode ser utilizado inclusive para tratar dependência de Cannabis.
- A legalidade do uso de CBD e THC varia conforme a legislação de cada país, indo desde a permissão total até restrições significativas.
- Há um reconhecimento médico crescente sobre os benefícios terapêuticos do CBD, principalmente no tratamento de epilepsias refratárias, com pesquisas em constante evolução.
O CBD tem sido objeto de muitos mitos e especulações, mas é importante separar a verdade da ficção. É verdade que o CBD possui diversas finalidades terapêuticas, como ansiedade, convulsões e inflamação. No entanto, é um equívoco pensar que o THC e o CBD são a mesma coisa. Enquanto o THC é conhecido por seus efeitos psicoativos, o CBD não causa qualquer alteração mental. Além disso, o CBD é seguro, não viciante e possui efeitos colaterais leves e reversíveis em doses usuais. Portanto, antes de acreditar em tudo que se ouve sobre o CBD, é importante buscar informações confiáveis e baseadas em evidências científicas.
CBD e THC: estruturas químicas distintas
No universo dos canabinoides, a complexidade das estruturas moleculares é um tema que suscita tanto fascínio quanto confusão. CBD (canabidiol) e THC (tetraidrocanabinol) emergem como figuras centrais nesta discussão, dada a sua prevalência na planta Cannabis Sativa. A distinção entre esses dois compostos vai muito além de suas propriedades psicoativas – ou a falta delas – e se enraíza em suas estruturas químicas intrincadas.
O THC é famoso por seus efeitos alucinógenos, uma característica que pode ser atribuída aos seus grupos funcionais éter e fenol. Esses grupos influenciam a maneira como o THC interage com os receptores de canabinoides no cérebro, desencadeando uma série de respostas que alteram a percepção e o comportamento. Por outro lado, o CBD, que é mais abundante na Cannabis indica, apresenta uma estrutura química que carece desses grupos funcionais específicos, o que explica sua ausência de efeitos psicoativos.
A solubilidade desses compostos também revela contrastes significativos. O THC demonstra uma baixa solubilidade em água, preferindo ambientes lipídicos ou apolares. Esta característica afeta sua biodisponibilidade e a forma como é metabolizado e eliminado pelo corpo humano. A eliminação predominante nas fezes indica uma absorção limitada pelo trato gastrointestinal quando ingerido.
Em contrapartida, o CBD exibe um perfil terapêutico promissor, com estudos apontando para suas propriedades ansiolíticas, antipsicóticas, anti-inflamatórias e antiepiléticas. Sua atuação no tratamento de distúrbios neurológicos como Mal de Alzheimer, esquizofrenia, transtornos de ansiedade e Parkinson tem sido objeto de intensa pesquisa científica.
É imperativo reconhecer que, embora compartilhem a mesma origem vegetal, CBD e THC são substâncias com perfis farmacológicos radicalmente diferentes. Produtos comerciais baseados em CBD são regulamentados para conter teores residuais de THC que não ultrapassam 1%, garantindo conformidade com as regulamentações internacionais e segurança para os consumidores.
A compreensão das nuances entre CBD e THC é fundamental para desmistificar concepções errôneas e promover um diálogo informado sobre o potencial terapêutico desses canabinoides. À medida que avançamos em nossa jornada pelo conhecimento científico, torna-se cada vez mais evidente que a chave para desbloquear os mistérios da Cannabis Sativa reside na apreciação da complexidade singular de cada um de seus componentes.
Diferentes funcionalidades no corpo humano
Ao mergulharmos no universo do canabidiol, mais conhecido como CBD, nos deparamos com uma série de declarações que oscilam entre o ceticismo e a veneração. O CBD é um dos muitos compostos encontrados na planta Cannabis sativa, e sua popularidade tem crescido exponencialmente devido às suas supostas propriedades terapêuticas. No entanto, é crucial separar o que é apoiado por evidências científicas do que ainda se encontra no reino da especulação.
Primeiramente, é importante entender como o CBD interage com o corpo humano. O nosso organismo possui um sistema complexo chamado sistema endocanabinoide (SEC), que desempenha um papel vital na regulação de diversas funções, como o sono, o apetite, a dor e a resposta imunológica. Os canabinoides endógenos são produzidos naturalmente pelo corpo e atuam como mensageiros desse sistema, enquanto o CBD, um fitocanabinoide, pode influenciar esses receptores de maneira indireta.
A ciência tem explorado as potencialidades do CBD em vários contextos clínicos. Por exemplo, estudos apontam para a sua eficácia no tratamento de algumas formas de epilepsia, o que levou à aprovação de medicamentos à base de CBD para essa condição específica. Tal fato ilustra uma verdade incontestável sobre a capacidade do CBD de interagir com os sistemas celulares e moleculares do corpo humano.
Por outro lado, há mitos que sugerem que o CBD é uma panaceia capaz de curar uma gama ilimitada de doenças. Essa afirmação carece de embasamento científico robusto e pode levar a expectativas irreais. Enquanto alguns estudos preliminares indicam possíveis benefícios anti-inflamatórios, ansiolíticos e analgésicos do CBD, é imperativo que essas descobertas sejam corroboradas por pesquisas mais extensas e controladas antes de serem aceitas como verdades.
A complexidade do corpo humano e a diversidade das células e tecidos que compõem os nossos órgãos sugerem que os efeitos do CBD podem variar enormemente. Por exemplo, os adipócitos podem responder de maneira diferente aos leucócitos quando expostos ao CBD, refletindo a especialização funcional dessas células no organismo.
Além disso, a forma como o CBD é administrado – seja por via oral, tópica ou inalatória – também pode influenciar sua eficácia e biodisponibilidade. A metabolização do CBD pelo fígado e sua subsequente interação com outros medicamentos são aspectos relevantes que devem ser considerados ao avaliar seu uso terapêutico.
É preciso cautela ao interpretar as promessas feitas em torno do CBD. Enquanto algumas são sustentadas por dados científicos sólidos, outras não passam de conjecturas sem fundamento. A explosividade das informações disponíveis exige uma análise crítica e ponderada para discernir entre mitos e verdades. A perplexidade que envolve este composto apenas reforça a necessidade de mais pesquisa e uma compreensão mais profunda sobre suas reais funcionalidades no intrincado sistema que é o corpo humano.
Aplicações terapêuticas do CBD
No universo da medicina alternativa, poucos temas têm suscitado tanto interesse e controvérsia quanto o uso do canabidiol (CBD), um dos muitos fitocanabinoides presentes na Cannabis sativa. A substância, que outrora foi vista com olhares de ceticismo e associada a estigmas sociais, hoje é alvo de estudos científicos que apontam para sua eficácia em diversas condições clínicas. Ao mergulhar nesse campo, é crucial discernir entre o que é mito e o que é verdade, sobretudo quando se trata de saúde e bem-estar.
A discussão sobre o CBD ganha complexidade quando consideramos as nuances de seu funcionamento no corpo humano. Ao interagir com o sistema endocanabinoide, o CBD pode exercer efeitos terapêuticos notáveis, como a redução de crises convulsivas em pacientes com epilepsia, uma afirmação corroborada por evidências clínicas. A magnitude dessas descobertas não pode ser subestimada, pois elas abrem portas para novos tratamentos para indivíduos que sofrem com doenças debilitantes.
Entretanto, a explosividade do debate em torno do CBD também se reflete na variedade de opiniões sobre sua aplicabilidade. Enquanto alguns profissionais da saúde e pacientes relatam melhorias significativas no manejo da ansiedade e em sintomas de doenças neurodegenerativas, outros clamam por mais pesquisas para compreender plenamente as implicações do uso a longo prazo do CBD. Essa dicotomia entre experiências pessoais e a necessidade de mais estudos científicos é um exemplo da perplexidade que caracteriza o tema.
Por outro lado, a regulamentação do CBD como tratamento médico ainda é um processo em evolução. No Brasil, por exemplo, a importação de extratos padronizados requer autorização da ANVISA, um procedimento que muitos consideram burocrático. Esse cenário ressalta a necessidade de políticas públicas mais ágeis e acessíveis para que os potenciais benefícios do CBD possam ser explorados por aqueles que mais precisam.
É inegável que o CBD despertou um novo horizonte na medicina moderna. As histórias de pacientes cujas vidas foram transformadas pelo uso terapêutico dessa substância são tanto inspiradoras quanto desafiadoras. Elas nos convidam a questionar nossos preconceitos e a buscar uma compreensão mais profunda dos mecanismos naturais que podem contribuir para a cura e o alívio do sofrimento humano. Assim, continuamos navegando nas águas da ciência, esperançosos por descobertas que possam desvendar ainda mais verdades sobre o CBD e seu potencial terapêutico.
Uso clínico do THC
Em meio a um cenário onde a informação se propaga com uma velocidade estonteante, é fundamental que nos debrucemos sobre os fatos com um olhar crítico e analítico, especialmente quando o assunto é a saúde e o bem-estar. O uso clínico do tetrahidrocanabinol, mais conhecido pela sigla THC, é um tópico que tem gerado intensas discussões e revelado um campo fértil para o desvendamento de mitos e verdades.
Entendendo a Conversão do THCA em THC
O THC não surge espontaneamente na planta do gênero Cannabis. Ele é o resultado de um processo de conversão do composto THCA, que inicialmente não exerce efeitos psicoativos, em sua forma neutra. Este processo é induzido pelo calor, seja durante o ato de fumar ou através de outras formas de aquecimento. Essa transformação química é crucial para a liberação das propriedades que tanto intrigam e fascinam cientistas e médicos ao redor do mundo.
Propriedades Terapêuticas dos Canabinoides
Além do THC, outros compostos encontrados na Cannabis, como o CBG (cannabigerol), o CBC (cannabicromeno), o THCV (tetrahidrocannabivarina) e o CBDV (cannabidivarina), possuem propriedades terapêuticas notáveis. Cada um desses canabinoides interage com o sistema endocanabinoide do corpo humano, regulando e equilibrando uma série de processos fisiológicos. Essa interação é a chave para entender como essas substâncias podem ser benéficas no tratamento de diversas condições.
O THC e Seus Efeitos Psicoativos
É verdade que o THC possui efeitos psicoativos quando inalado ou consumido em determinadas formas. Contudo, é imprescindível destacar que, em medicamentos produzidos com a combinação de THC e CBD (canabidiol), os efeitos psicoativos são minimizados ou até mesmo eliminados. Isso permite que pacientes possam usufruir dos benefícios terapêuticos sem enfrentar as alterações cognitivas associadas ao consumo recreativo da Cannabis.
Benefícios para a Saúde e Regulamentação no Brasil
Os benefícios para a saúde associados ao THC são vastos e incluem o tratamento do glaucoma, a redução de inflamações, o estímulo ao apetite, a diminuição da dor e os cuidados paliativos em pacientes oncológicos. No Brasil, a regulamentação do uso de produtos à base de THC e CBD é rigorosa e requer cadastro para importação junto à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Isso sublinha a importância de buscar empresas confiáveis e autorizadas para aquisição desses medicamentos.
Ao refletirmos sobre o uso clínico do THC, percebemos que estamos diante de uma substância cujo potencial terapêutico é imenso. No entanto, é crucial que continuemos explorando esse potencial com responsabilidade e baseados em evidências científicas sólidas. A complexidade dos canabinoides desafia nossa compreensão e nos convida a uma jornada contínua de aprendizado e descoberta.
Legalidade do uso de CBD e THC
Refletindo sobre a complexa teia jurídica que envolve o uso de substâncias derivadas da Cannabis sativa, é imperativo que abordemos os aspectos legais do canabidiol (CBD) e do tetraidrocanabinol (THC). No Brasil, a legalização do cultivo da Cannabis para fins medicinais, científicos e industriais representa um marco significativo na história da medicina e do direito.
O CBD, em sua essência, é uma substância não psicoativa, amplamente utilizada para tratar uma gama de condições médicas, como epilepsia e dores crônicas. Seu uso medicinal é legalizado no país, contudo, é cercado por regulamentações rigorosas que limitam o acesso a pacientes que necessitam desse tratamento. A restrição imposta à produção de derivados como chás e cigarros reflete o cuidado das autoridades em controlar o uso recreativo.
Por outro lado, o THC, conhecido por suas propriedades psicoativas, permanece em um limbo legal mais restrito. Embora também possua aplicações terapêuticas reconhecidas, seu uso é mais controverso e sujeito a uma legislação ainda mais rígida. Com a aprovação da comissão especial da Câmara dos Deputados, abre-se um precedente para a discussão mais ampla sobre o uso dessas substâncias em território nacional.
É notável que países desenvolvidos já tenham incorporado a Cannabis medicinal em suas políticas de saúde há décadas. Enquanto isso, o Brasil ainda caminha a passos lentos para uma regulamentação eficaz que assegure o direito ao tratamento adequado para todos os cidadãos. A questão da patente requerida pela Prati-Donaduzzi para o canabidiol ilustra as dificuldades enfrentadas no setor: a busca por inovações pode esbarrar em interesses econômicos que ameaçam o acesso justo aos medicamentos.
A complexidade do tema exige um olhar atento e multifacetado. A perplexidade reside na diversidade de opiniões e na legislação intrincada que rege o assunto. A explosividade se manifesta nas decisões judiciais e nas mudanças repentinas que podem alterar o panorama do uso medicinal da Cannabis no Brasil. Como cidadãos e como parte de uma sociedade que preza pelo bem-estar coletivo, devemos nos manter informados e atentos às transformações legais que impactam diretamente na vida de milhares de pacientes.
Explorando o universo do CBD, muitos se perdem entre informações imprecisas e fatos científicos. Neste artigo, vamos desmistificar as concepções errôneas e confirmar as verdades, com base em estudos confiáveis, para que você entenda realmente o impacto do CBD na saúde e bem-estar.
1. O CBD é psicoativo?
Não, diferente do THC, o CBD não possui propriedades psicoativas. Isso significa que seu consumo não causa alterações na percepção ou no comportamento.
2. O CBD é legalizado no Brasil?
Sim, o uso medicinal do CBD é legalizado no Brasil. No entanto, existem regulamentações rigorosas que limitam o acesso a pacientes que realmente necessitam desse tratamento.
3. O CBD é eficaz no tratamento da epilepsia?
Sim, estudos científicos têm demonstrado a eficácia do CBD no tratamento de certas formas de epilepsia, levando à aprovação de medicamentos à base de CBD para essa condição específica.
4. O CBD possui propriedades ansiolíticas?
Sim, pesquisas indicam que o CBD pode ter efeitos ansiolíticos, ou seja, pode ajudar a reduzir a ansiedade em algumas pessoas. No entanto, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para comprovar esses efeitos de forma conclusiva.
5. O uso de produtos à base de CBD é seguro?
Em geral, o uso de produtos à base de CBD é considerado seguro. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de tratamento com CBD, especialmente se você estiver tomando outros medicamentos.
6. O CBD pode ser usado no tratamento de doenças neurodegenerativas?
Estudos preliminares sugerem que o CBD pode ter potencial terapêutico no tratamento de doenças neurodegenerativas, como Mal de Alzheimer e Parkinson. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender melhor esses efeitos e determinar as doses adequadas para cada condição.
7. O THC e o CBD têm a mesma origem vegetal?
Sim, tanto o THC quanto o CBD são compostos encontrados na planta Cannabis sativa. No entanto, eles possuem estruturas químicas distintas e propriedades farmacológicas diferentes.
8. O THC é legalizado para uso medicinal?
A legalização do uso medicinal do THC varia de país para país. Em alguns lugares, como Canadá e alguns estados dos EUA, o uso medicinal do THC é permitido. No entanto, em outros países, incluindo o Brasil, o uso do THC ainda é mais restrito e sujeito a regulamentações mais rigorosas.
9. O uso de produtos à base de THC pode causar dependência?
O uso prolongado e abusivo de produtos à base de THC pode levar ao desenvolvimento de dependência em algumas pessoas. É importante usar esses produtos com moderação e seguir as orientações de um profissional de saúde.
10. O THC possui propriedades analgésicas?
Sim, o THC possui propriedades analgésicas e pode ajudar a aliviar a dor em certas condições médicas. No entanto, seu uso para esse fim deve ser feito sob prescrição médica e com acompanhamento adequado.
11. O uso do THC é seguro durante a gravidez?
Não há evidências suficientes para determinar a segurança do uso do THC durante a gravidez. Portanto, é recomendado evitar o uso dessas substâncias durante esse período.
12. O uso do CBD ou do THC pode causar efeitos colaterais?
O uso do CBD ou do THC pode causar alguns efeitos colaterais em algumas pessoas, como sonolência, boca seca e tontura. No entanto, esses efeitos geralmente são leves e temporários.
13. O CBD pode interagir com outros medicamentos?
Sim, o CBD pode interagir com alguns medicamentos. Por isso, é importante informar seu médico sobre qualquer medicamento que você esteja tomando antes de iniciar o uso de produtos à base de CBD.
14. O uso do CBD ou do THC pode ser detectado em exames toxicológicos?
Sim, tanto o CBD quanto o THC podem ser detectados em exames toxicológicos. É importante ter conhecimento disso caso você esteja sujeito a esse tipo de teste por motivos profissionais ou legais.
15. O CBD ou o THC podem ser usados como substitutos de tratamentos médicos convencionais?
Embora haja evidências promissoras sobre os benefícios terapêuticos do CBD e do THC, eles não devem ser usados como substitutos dos tratamentos médicos convencionais sem orientação adequada. É importante consultar um profissional de saúde antes de fazer qualquer alteração em seu plano de tratamento atual.
- O CBD não é psicoativo, ao contrário do THC
- O CBD possui propriedades terapêuticas, como redução de crises convulsivas em pacientes com epilepsia
- O CBD interage com o sistema endocanabinoide do corpo humano
- Existem mitos sobre o uso do CBD como uma panaceia capaz de curar todas as doenças
- A forma como o CBD é administrado pode influenciar sua eficácia e biodisponibilidade
- O uso clínico do THC envolve a conversão do THCA em THC através do calor
- Além do THC, outros canabinoides como CBG, CBC, THCV e CBDV possuem propriedades terapêuticas
- Os efeitos psicoativos do THC podem ser minimizados ou eliminados em medicamentos combinados com CBD
- O uso clínico do THC possui benefícios para a saúde, como tratamento do glaucoma e redução de inflamações
- A regulamentação do uso de CBD e THC no Brasil ainda é um processo em evolução
- A legalização da Cannabis medicinal no Brasil representa um marco na história da medicina e do direito
- O acesso ao tratamento com CBD é restrito devido a regulamentações rigorosas
- A discussão sobre o uso de CBD e THC ainda é controversa e sujeita a legislações restritivas
- Países desenvolvidos já incorporaram a Cannabis medicinal em suas políticas de saúde há décadas
- No Brasil, ainda há dificuldades na regulamentação eficaz que assegure o acesso justo aos medicamentos
- A busca por inovações no setor pode esbarrar em interesses econômicos que ameaçam o acesso aos medicamentos
- Devemos nos manter informados e atentos às transformações legais que impactam os pacientes de CBD e THC
| Mito | Verdade |
|---|---|
| O CBD é psicoativo | O CBD não possui propriedades psicoativas, ao contrário do THC |
| O CBD e o THC possuem a mesma estrutura química | O CBD e o THC possuem estruturas químicas distintas |
| O CBD não tem aplicação terapêutica | O CBD possui propriedades ansiolíticas, antipsicóticas, anti-inflamatórias e antiepiléticas |
| O uso de produtos à base de CBD é ilegal | O uso de produtos à base de CBD é legal em muitos países, incluindo o Brasil |
| O CBD não interage com o sistema endocanabinoide do corpo humano | O CBD interage com o sistema endocanabinoide, regulando diversas funções fisiológicas |
– CBD (canabidiol): composto encontrado na planta Cannabis sativa, conhecido por suas propriedades terapêuticas.
– THC (tetraidrocanabinol): outro composto encontrado na planta Cannabis sativa, famoso por seus efeitos psicoativos.
– Estruturas químicas distintas: o CBD e o THC possuem estruturas moleculares diferentes, o que explica suas propriedades e efeitos diferentes no organismo.
– Solubilidade: o THC tem baixa solubilidade em água, enquanto o CBD apresenta uma maior solubilidade.
– Propriedades terapêuticas do CBD: estudos indicam que o CBD possui propriedades ansiolíticas, antipsicóticas, anti-inflamatórias e antiepiléticas, sendo utilizado no tratamento de distúrbios neurológicos como Mal de Alzheimer, esquizofrenia, transtornos de ansiedade e Parkinson.
– Uso clínico do THC: o THC possui propriedades terapêuticas, como tratamento do glaucoma, redução de inflamações, estímulo ao apetite, diminuição da dor e cuidados paliativos em pacientes oncológicos.
– Conversão do THCA em THC: o THC é resultado da conversão do composto THCA através do calor.
– Legalidade do uso de CBD e THC: o uso medicinal do CBD é legalizado no Brasil, porém com regulamentações rigorosas. Já o uso do THC é mais restrito e sujeito a legislação mais rígida.
Explorando o Potencial Terapêutico dos Canabinoides Além do CBD
Ao desvendar os mitos e verdades sobre o CBD, é impossível não se sentir compelido a explorar ainda mais o universo dos canabinoides e seu potencial terapêutico. A ciência tem avançado significativamente na compreensão de como substâncias como o THC, CBG e CBN podem também contribuir para o bem-estar e tratamento de diversas condições. É fascinante perceber que, apesar do CBD ser um protagonista atualmente, ele faz parte de um elenco mais amplo de compostos com propriedades únicas e sinérgicas. Refletir sobre essa complexidade me faz questionar quais outros segredos a planta Cannabis sativa ainda guarda e como esses podem revolucionar a medicina moderna.
A Importância da Regulação e Pesquisa Científica em Canabinoides
Diante das descobertas sobre o CBD, torna-se evidente a necessidade de uma regulação criteriosa e do fomento à pesquisa científica em canabinoides. A busca por evidências concretas e a compreensão das implicações legais são fundamentais para garantir que o uso dessas substâncias seja seguro, eficaz e acessível. Como alguém que acompanha atentamente os avanços nessa área, vejo uma grande responsabilidade em apoiar iniciativas que promovam estudos rigorosos e políticas públicas equilibradas. Afinal, é somente através dessa abordagem reflexiva e baseada em conhecimento científico que poderemos desfrutar plenamente dos benefícios que os canabinoides têm a oferecer à saúde humana.
Fontes
* _Harvard Health Publishing. (2020). Does CBD help with arthritis pain? Disponível em: https://www.health.harvard.edu/blog/does-cbd-help-with-arthritis-pain-2020041019418_
* _Michigan State University Extension. (2020). CBD: The Next Ingredient Frontier. Disponível em: https://www.canr.msu.edu/news/cbd-the-next-ingredient-frontier_
* _Michigan State University Extension. (2020). COVID-19: Myth or Fact. Disponível em: https://www.canr.msu.edu/news/covid-19-myth-or-fact_
* _St. Olaf College Wellness Center. (n.d.). Myths & Facts About Cannabis. Disponível em: https://wp.stolaf.edu/wellness/myths-facts-about-cannabis/_
* _Cedars-Sinai Medical Center Blog. (n.d.). Sleep Myths. Disponível em: https://blog.cedars-sinai.edu/sleep-myths/_

